Para quem eu escrevo?

escrito por Jon Rappoport

19 de setembro de 2016


Indivíduos independentes possuem valor inestimável.

Eu sei que eles estão por aí, porque durante os últimos 15 anos que escrevi em NoMoreFakeNews.com, eles tem lido meus artigos, entrado para a lista de e-mails e comprado meus trabalhos.

Eu sei que são indivíduos independentes, porque eu não escrevo para o Grupo e não apoio o Pensamento Grupal.

Não sou limitado por uma ideologia. Estou do lado da liberdade.

E também sei que, como diz o velho ditado, com a liberdade vem a responsabilidade. Você faz escolhas e aceita suas consequências.

Como tenho 78 anos, pude observar sucessivas gerações ficando cada vez mais ingênuas e confusas, conforme foram aceitando e comprando a versão da Grande Gosma - que é uma falsificação coletivista do "cuidar e compartilhar", que leva a um beco sem saída de confusão e desespero. Essa bizarrice acelerou durante a fabulosa década de 1960, quando a noção de tolerância foi levada a tal extremo, que as pessoas abriram mão do seu senso natural de moralidade, escolhendo aceitar tudo e qualquer coisa como uma versão do amor.

Quando comecei escrever seriamente, no verão de 1959, não passava pela minha mente a ideia de que eu iria focar no Indivíduo.

Eu assumia que todos eram indivíduos, e ponto final. Por que me preocupar em mencionar isso? Por que pensar nisso?

Mas uma operação massiva de propaganda estava em andamento. E seu objetivo era substituir o indivíduo pelo grupo. Alguns chamam isso de Marxismo Cultural, porém é muito maior que isso. Trata-se de Coletivismo no seu mais alto grau. Essa operação mira erradicar a percepção do indivíduo de que ele é um indivíduo. Por que? Porque se ele verdadeiramente souber quem é, então saberá também que uma sociedade altamente organizada está se opondo a ele. Essa sociedade está dedicada à criação e sustentação de grupos. Grupos são gerenciáveis. Indivíduos não.

Muita coisa aconteceu desde aquela época.

Avançando no tempo, aos finais da década de 1990 ficou mais claro para mim que muitas pessoas estavam caindo no esquecimento. Sua "tolerância universal" era uma forma de auto-sabotagem. Eles estavam se sacrificando em um altar macio e amanteigado de "fazer o bem". Era óbvio para mim, por exemplo, que a noção de reparar todas as injustiças passadas da sociedade era um poço sem fundo. Isso era uma operação secreta. Era uma tentativa de confundir as mentes, levando-as a esquecer a ideia de poder individual. Ao invés de levantar as pessoas, o plano era tornar vítima uma crescente e permanente classe baixa da população.

Eu não estava certo de que minha mensagem iria alcançar muitos leitores. Não sabia qual seria a reação deles. Mas não me importei com isso. Eu estava motivado para apresentar meu caso. Assim fiz. E assim continuo fazendo. 

E eis que as pessoas responderam. Muito além do ruído confuso de provocadores e de autoproclamadas vítimas, uma onda de confirmação me alcançou. Ainda havia pessoas lá - como indivíduos. E eles sabiam de tudo. Eles estavam vendo a morte da sociedade ao seu redor.

Além da confirmação, entretanto, o meu objetivo era (e é) a expansão do poder individual. Não apenas o seu reconhecimento.

Poder. Poder criativo. O poder da imaginação. A capacidade do indivíduo de definir seus mais profundos desejos, persegui-los, e torná-los fatos visíveis no mundo. (Esse é um resumo do que eu trato de forma extensiva em minha coleção, Exit From The Matrix).

Como fui uma criança que leu grandes novelas de aventuras no mar e de ficção científica, eu assumi que lançar uma visão daquilo que alguém quer para seu futuro era o empreendimento mais óbvio e padrão para qualquer pessoa. É claro que eu estava superestimando grosseiramente a situação. Mas eu nunca perdi essa ideia fundamental. E nunca perderei.

Realidade social, realidade consensual, "realidade mundial", é basicamente uma gigante operação secreta. Seu objetivo é manter o indivíduo dentro de um enquadramento definido de resposta e consentimento. Isso é altamente destrutivo. Como repórter nos últimos 30 anos, eu investiguei muitos casos e muitos ângulos dessa operação, e publiquei minhas descobertas sem compromisso.

Mas sempre, acima e além disso, tenho me referido ao indivíduo e à sua capacidade de criar e construir melhores realidades, de sua própria escolha. Esplêndidas, livres, abertas, ilimitadas, majestosas realidades.

Consciência.

Liberdade.

Poder.

O indivíduo.

Imaginação. Criando novas realidades.

Sociedade e civilização como uma força potencial para ajudar a libertar o indivíduo.

Por trás de todos os meus artigos, de todas as minhas investigações de corrupção e crime nos mais altos níveis, os fatores acima sempre foram a minha motivação.

Para quem eu escrevo?

Eu escrevo para as pessoas que reconhecem que podem fazer algo para si mesmas e para outros. Que podem melhorar suas vidas, suas consciências e seus poderes.

Eu escrevo para pessoas que querem aumentar seus próprios poderes.

Faço isso há 33 anos. Reconheço que há pessoas aí fora que cavam e descobrem enormes quantidades de corrupção, crime e conspiração no mundo - e então usam esse conhecimento como desculpa para dizer: "Olha, é por isso que minha vida não progride. É por isso que estou bloqueado. É por isso que tenho problemas. É por isso que não posso fazer nada."

Não é para essas pessoas que escrevo.

Elas usam seu suado conhecimento para se condenar a uma vida que não desejam. Elas pulam fora de uma caixa para cair dentro de outra caixa.

Independente de quão ruim as coisas estejam no mundo, há sempre algo que uma pessoa pode fazer para si e para outros. 

Ao fazer isso, ao mover-se para uma vida que é profundamente desejada, ao agir com criatividade, a pessoa se torna mais viva, mais consciente e mais poderosa.

É essa a pessoa para quem escrevo.

Eu escrevo para esses homens e mulheres.

Existe o Pessoal e o Planetário, e não podem estar completamente separados um do outro.

Não se pode eliminar o desejo pessoal da equação e esperar encontrar toda a vida que se quer ter. Isso não funciona.

Eu escrevo para pessoas que ao menos puderam vislumbrar o poder de suas próprias imaginações, e que querem aumentar esse poder.

Eu escrevo para pessoas que, tornando-se mais conscientes de como falsas realidades são construídas, avançam e percebem que podem criar melhores realidades e futuros.

Eu escrevo às pessoas que despertam para isso.

Eu escrevo para pessoas que querem entender os detalhes de como corrupção e enganosas realidades são construídas. Meus artigos investigativos servem a esse propósito.

Eu escrevo para o indivíduo.

Eu escrevo para mim mesmo.

Eu escrevo para expor a corrupção à luz do dia, porque é isso que eu quero.

Eu escrevo para pessoas que entendem que podem se tornar mais vivas.

Eu escrevo para pessoas que estão dispostas a considerar algo novo, que não estão presas na crença de que tudo o que é importante já é antigo.

Eu escrevo para pessoas que tem fome de aventura.

Eu escrevo para pessoas que sabem que possuem a força de fazer algo acontecer.

Eu escrevo para pessoas que suspeitam possuir capacidades latentes que podem vir à superfície.

Eu escrevo para pessoas que percebem que a solução para suas vidas vem delas próprias.

Eu escrevo para pessoas que rejeitam abandonar suas individualidades.

Eu escrevo para pessoas que querem aumentar o poder, o alcance e o escopo de suas próprias imaginações, de modo a descobrirem e inventarem novos e surpreendentes empreendimentos e aventuras.

Eu escrevo para pessoas que estão em uma estrada espiritual que não é ofuscada por slogans, e que sabem que suas jornadas são únicas a elas, e não partes de um sistema.

Eu escrevo para pessoas que conquistaram a liberdade e querem ainda mais liberdade.

Eu escrevo para pessoas que são capazes de seguir uma linha de raciocínio.

Eu escrevo para aqueles que deram seu melhor para seguir o caminho da vida, que sentem que há algo mais, que querem um conhecimento que será libertador, e não repressor. 

Eu escrevo para pessoas que concordam que sistemas e estruturas podem ser bastante úteis, mas rejeitam a ideia de que toda a vida está envolvida num sistema.

Eu escrevo para pessoas que querem mais poder para pensar, fazer e criar - ao invés de receberem instruções sobre o que pensar e criar. 

Eu escrevo para pessoas que, entendendo as conspirações, não se dobrem, mas pelo contrário, como diz minha amiga Catherine Austin Fitts, queiram iniciar suas próprias (boas) conspirações.

Eu escrevo por todas essas razões e ainda mais. 

Eu escrevo para pessoas que, quando descobrem o quão abundante é a corrupção, evitam exigir que os outros digam o que fazer a esse respeito - mas, ao contrário, descobrem/inventam para si próprias quais as ações que devem tomar.

Eu escrevo para pessoas que não desistem.

Eu escrevo para pessoas que já encontraram algumas respostas e algum sucesso, e querem mais.

Eu escrevo por diversão e prazer.

Eu escrevo para as pessoas que querem ler.

Eu escrevo para pessoas que querem considerar ideias que viajem milhas e milhas além das fronteiras da realidade consensual.

Eu escrevo para pessoas que estão cansadas da forma como este mundo está sendo operado, e querem fazer algo a respeito. Que querem descobrir em si mesmas a criatividade que irá fornecer respostas.

Eu escrevo para pessoas que nunca desistem.

Eu escrevo para quem quer fazer um mundo melhor, por sua própria definição, e trabalhará para esse fim.

Eu escrevo para quem jogou fora a fórmula: a) culpar os outros por sua própria deficiência; e b) usar isso para construir sua própria prisão de desespero.

Eu escrevo como parte do negócio que dirijo, que é a empresa chamada nomorefakenews. Nesse site, eu vendo meus produtos. Sou um empreendedor. Eu acredito em dar valor em troca de valor. Desde que iniciei nomorefakenews em 2001, eu escrevi uma série de artigos que as pessoas podem, de fato, ler gratuitamente.

Eu escrevo para quem pode seguir esta linha de pensamento: a) conhecer as engrenagens de como as elites inventam a realidade para o resto de nós (The Matrix Revealed); b) alternativamente, aumentar o poder de sua própria imaginação e inventar realidades melhores (Exit From The Matrix); e c) obter o poder de operar dentro e fora da Matrix (Power Outside The Matrix). Sim, é um link para minhas três coleções Matrix.

Eu escrevo para quem não tem medo de obter poder.

Eu escrevo para pessoas que sabem diferenciar entre pertencer a um grupo que, em última análise, pede que renunciem de suas próprias individualidades, e um grupo composto de verdadeiros indivíduos.

Eu escrevo para quem faz seu melhor para resistir a todas as tempestades. 

Eu escrevo para pessoas que nasceram num lugar que foi tomado por fascistas corruptos.

Eu escrevo para subir o mais alto que posso.

Eu escrevo para expor todas as restrições de liberdade que posso perceber.

Eu escrevo para dizer que esta caixa de espaço-tempo não é o único lugar que existe.

Eu escrevo para dizer que todo indivíduo que habita uma forma física é imortal, goste ele ou não... e é melhor enfrentar a realidade do que negá-la.

Eu escrevo para promover tanto a lógica quanto a imaginação - cada uma em sua própria esfera de ação.

Eu espero escrever para você.











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